segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Novo Mundo


Vejo pessoas se dizendo gente
Mas negando a eficácia da virtude
Que nos distingue do mundo animal:
Negando a nobreza da compaixão...


Eu vejo "gente" que é indiferente
À consciência dessa infinitude,
E o benefício circunstancial

É tudo o que ocupa sua visão;


Insensíveis à dor de um semelhante...
Carrascos de um planeta agonizante...
Não foi esse o mundo com que eu sonhei!


Mudei meu sonho, que a verdade é dura;
Hoje eu digo pelo que esperarei:
Um mundo novo, que esse não tem cura!...


Ederson Peka

2 comentários:

Mello disse...

Olá amiga,

Bem-vinda à blogosfera.

Adorei o poema... vamos lutar por um mundo com menos indiferença e mais igualitário.

Beijinhos e tudo de Bom,

Graça Mello

Alexandra Cunha disse...

Obrigada Graça. És uma grande amiga. O mundo seria melhor se todas as pessoas fossem como tu.
Beijinhos